sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Sonhos de um jovem!


Nunca desisti dos meus sonhos, nunca pensei em olhar atrás, nunca reclamei dos meus erros. Penso que tudo que aconteceu até aqui foi muito bom,muito legal, mas, sei que tem mais.

O melhor de Deus ainda está por vir, quero aprender a ver o melhor das pessoas e se possível deixar de ver seus erros. Sei que deixar de ver seus erros parece loucura, pois todos erram, mas preciso olhar mais para as coisas boas das pessoas, quero aprender a ouví-las mais e quero poder dar esperança para aquelas que nunca puderam um dia sequer sonhar.

Quero ser um transformador de sonhos apesar de saber que é Deus quem nos dá os sonhos e é ele que os realiza. Eu quero ser um instrumento que seja capaz de levar as pessoas aos sonhos de Deus. Sonhar não custa nada, realizá-los, basta crer.

Quero levar essa mensagem a muitos jovens do meu país, quero mostrá-los que tudo que precisam é crer que Deus é poderoso para realizar cada sonho que está em seus corações. Sonho com jovens vivendo a plenitude do amor de Deus amando a igreja local, amando servir ao Senhor, jovens com personalidade que não trocam o seu chamado por qualquer prato de lentilha.

Sonho com jovens que sabem o que querem e sabem quem são, sonho com jovens vibrantes que louvam e exaltam a Deus pela nova vida que agora vivem. Sonho com jovens bem sucedidos, que sabem plantar, que sonham, que vivem para realizar esses sonhos,jovens alegres que amam a vida e que amam viver.

Sonho com jovens amigos,jovens irmãos,jovens pastores,lideres,jovens casados,jovens felizes no amor,jovens que superam toda a dor,jovens transformadores de nações,que arrastam multidões,que sonharam comigo,sonho com jovens que serão meus amigos, sonho com jovens..., preciso acordar logo para mover esse mundo! Preciso acordar logo para viver isso tudo!!!

::Por Felippe Valadão
felippe.valadao@lagoinha.com
Retirado de http://novo.lagoinha.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Ser missionário


Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristã: “Anunciar o evangelho é necessidade que se me impõe”. (I Coríntios 9:16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. “Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não é missionária”.

Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.

O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”.

Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.

E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?... Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.

Extraído do Boletim nº.35/2003 da I.P.Vila Pinheiro, Jacareí-SP
www.sermao.com.br

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Porque o mundo não munda?

A mudança é uma qualidade (ou defeito, depende de sua natureza) inerente ao ser humano; é um ato de substituir ou transformar. Diz-se que o ser e o mundo estão em constante mudança – não se sabe se pra melhor ou pior. Às vezes isso soa até como um processo invisível, que passa despercebido a olhos nus, estáticos, como uma espécie de evolução natural. Mas a impressão que fica é que esse tipo de concepção da mudança, de um modo geral, sempre é incompleto, que não é assim que deve funcionar.

Mudança, então, é um acontecimento: histórico, factível, concreto. Esperamos que as coisas mudem – especialmente aquelas que nos afetam diretamente – quando são cabíveis, já que o anseio por mudanças é precedido por certa necessidade. “Vivemos esperando, dias melhores”, diz a canção da banda Jota Quest, “dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás”. Vivemos esperando... e isso é parte do problema. Será essa uma chave para responder à tão inquietante questão (por que o mundo não muda)? Esperança e paciência são dons raros hoje em dia, num mundo de efemeridades e urgências. Mas esperança sem ação não transforma nada (nem pode ser esperança); pelo contrário, converte-se em medo, resignação, alienação e cinismo. Percebemos, desta feita, que a mudança, em certa medida, é algo radical, custoso, paradoxal. Espera-se tanto, mas se luta tão pouco por aquilo que se espera.

Esperança é espera, mas também é luta, protesto, movimento. Quando, porém, nos damos conta da realidade complexa a nossa volta, percebemos sua crueza e crueldade. Preferimos ignorá-la, em nome da segurança e do conforto. Eliminamos a esperança, frustramos a mudança. Por que o mundo não muda? Porque passamos muito tempo ocupados em nossas agendas particulares, e a esperar, esperar que tudo mude, através de outros, ou do nada, uma hora, de algum jeito, quem sabe. Pedimos aos céus, e parece não haver resposta; estamos surdos demais para ouvir o que “ele” tem a dizer, ou para ver seus “sinais”. Só se dá importância ao céu quando a vida na terra transpassa os limites de ser uma alternativa plausível e suportável, não é mesmo?

O mundo não muda porque não mudamos. Não enxergamos que “mundo” não é só o planeta terra, mas as pessoas e os sistemas gerados por elas. Precisamos, nesse aspecto, aprender a conjugar o mundo como um verbo (“somos”), e assumi-lo como dimensão formativa do ser-no-mundo. O escritor inglês G. K. Chesterton parece, em tese, ter entendido isso. Quando ele e outros importantes escritores de seu país foram convidados por uma revista a escrever artigos opinando sobre a questão: “O que há de errado com o mundo?”, sua resposta foi a mais curta, honesta e contundente de todas. Ele escreveu apenas isso: “Senhoras e Senhores, Eu. G. K. Chesterton”. O mundo não muda, e pra melhor, em muitos aspectos; poderia elencar aqui vários. Basta parar e olhar um pouco ao redor. E se ele não muda, em algum sentido, é porque o mundo também sou eu.

Jonathan Menezes
Fonte: www.devocionais.com.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Nossa Condição de Soldados


“Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus.
Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida,
a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”
II Tm 2:3,4.

Temos vivido tempos de guerras, o mundo contemporâneo esta sendo marcado por conflitos em todos os âmbitos. Conflitos sociais, raciais, étnicos, comerciais, religiosos, ideológicos e bélicos. A cada dia nos vemos, numa batalha, e nos dispomos como soldados cotidianamente para enfrentar as tribulações e transgressões desta vida, preparando o exército para a grande batalha.

Quando se prepara um exército, não se tem noção de quão dificuldades reais, os soldados irão passar na guerra. Por isso, um período de treinamento intenso, com varias simulações, de batalhas, de ataque e contra-ataque, são feitas. Muitos recrutas desistem apenas no treinamento, são fracos para prosseguir. Os esforços físicos e mentais chegam ao seu limite.

Apesar do alto grau de realidade conseguido nos treinamento, nada se compara à batalha real. Pois, ao final da batalha, o resultado poderá trazer muitos mais que um banho quente, sabonetes, ou então alguns series de abdominais. Em uma batalha, o soldado tem que colocar tudo que aprendeu em prática, mas nem sempre ele está preparado para sofrer as circunstâncias, os ataques do inimigo, e por isso, muitas batalhas são perdidas. Outras vezes, a falta de reflexão ou de um líder forte, nos traz derrotas amargas. Falta estratégia.

Um certo general Chinês, SUN TZU, que viveu no século IV AC, escreveu em seu livro "A arte da Guerra" - "Se você conhece seu inimigo e conhece a si mesmo, você vencerá todas as batalhas; se você se conhece e não conhece o seu inimigo, vencerá algumas e perderá outras, agora se você não se conhece e nem conhece seu inimigo, você certamente perderá todas as batalhas".

Queridos irmãos, eu sei que as dificuldades do mundo cristão são muitas, e as batalhas também, muitas tribulações virão, “mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”, disse o Senhor (Jô 18:33).

Creio que as dificuldades que nós cristãos e a igreja têm passado são enormes, as batalhas travadas no campo espiritual e terreno têm suprido muitas energias, e o desânimo nos coloca face a face com a derrota. Vê o inimigo usando companheiros para nos destruir, infiltrando em nosso quartel buscando minar nossas bases. Comandantes cansados que, do alto de suas patentes, tornaram-se donos da verdade e hoje já não mais vão ao campo batalhar pelas vidas, recrutas que desistem no meio do caminho. Temos que ter visão, olhar além de nossas fronteiras.

Desistir é para recrutas fracos, ninguém O encontrará entre os fracos. Fomos chamados com uma promessa, "somos mais que vencedores"( Rm 8:37), e não apenas vencedores. Você sabe o que significa disso? Cristo não quer pessoas que se alegrem apenas nas vitórias e nos momentos de bonança. Nas tempestades e nas grandes batalhas os grandes guerreiros são formados, com sangue, Ele nos mostrou isso quando morreu por nós naquela Cruz, vocês lembram-se disso. A Cruz não foi só por mim, não foi só pelos alcoólatras, viciado, prostituído, ladrões, mendigos, miseráveis, as pessoas que cuidamos na célula, nossos filhos espirituais, não foi só pelos perdidos, mas também por você. Você Pastor, Líder de louvor, presbítero, profeta, evangelista, mestre, levita, líder de célula.

Muitas vezes as circunstancias parecem determinar o final da batalha, na cruz foi assim. As lágrimas, os cravos nas mãos, as injúrias, as enfermidades, a maldição do pecado doeram muito mais.

Nossa aliança é selada com o sangue do Cordeiro puro e imaculado, só Ele é digno de abrir o livro de nossa alma e vê o que pensamos, e queremos quais os nossos defeitos e virtudes. A Guerra já foi vencida, e as batalha que enfrentamos hoje, são para confirmação da nossa fé.
Soldados marchem rumo à vitória. O Nosso General é Cristo, e com Ele somos mais, mais que vencedores. Amém!

JAMAIS SE ESQUEÇA OU DEIXE O INIMIGO TE FAZER ESQUECER DESSA VERDADE.

QUE A GRAÇA E A PAZ SEJA CONVOSCO ATÉ A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS.

Rondinelle Pereira Santos
Líder da Rede de Jovens da Igreja Batista Pedra Forte – Itagiba/Ba

Retirado de http://www.gbinterligados.com/

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pode ouvir o Clamor?

Há um grito ecoando no mundo. Pode ouví-lo? A Bíblia diz: "quem tem ouvidos ouça o que o Espírito está dizendo". Este grito é distinto e só é ouvido com o coração dos que tem o mesmo clamor. Tem sido profetizado que está vindo um avivamento mundial da juventude, onde o Espírito de Deus liberará uma “paixão” pela presença do Senhor. Este avivamento varrerá a face da terra como um fogo selvagem, e nada será capaz de pará-lo, nem de se colocar no meio dele. Meu amigo, alegre-se, porque estes são tempos animadores.

O dicionário diz que um clamor ardente implica numa emoção que mexe com a profundidade de sua alma. Uma emoção que queima com um brilho. Isaías 40:3 diz: “Alguém está gritando: Preparem no deserto um caminho para o Senhor, abram ali uma estrada reta para o nosso Deus passar!” (BLH). Houve uma vez um homem que surgiu clamando no deserto. Este homem era um cara com uma aparência selvagem; com uma mensagem radical. Muitas pessoas pensaram que ele era um cara louco, com alguns parafusos a menos. Sabe, João Batista não podia controlar o era dito sobre ele, mas haviam duas coisas que queimavam no seu coração. Uma, era obedecer e cumprir o chamado do Senhor em sua vida e a segunda era uma paixão ardente para ver o Senhor. Sabemos que a Bíblia está clara sobre o Senhor chamando-nos para Seu bom agrado, mas é em cima do segundo ponto que eu gostaria de aprofundar-me um pouco mais.

Esta geração será reconhecida porque esteve com Jesus. Da mesma maneira como o mundo e os religiosos eram durante os tempos de Jesus e os apóstolos, será também com esta geração. Olhe na resposta do mundo quando olharam em Pedro e João em Atos 4:13: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus”. Esta paixão por Jesus causará uma coragem como nunca houve. A Palavra será pregada com grande ousadia convencendo as multidões de seus pecados. Isto não será diferente da unção do Senhor quebrando os jugos desta geração. O mundo se maravilhará e reconhecerá que estivemos com o Senhor Jesus. Esta paixão de estar com Jesus será o fator arrasador que causará um transbordar de sua vida e amor para outros. Eles pensaram que podiam se livrar Dele, mas foram equivocados. Bastavam ler as escrituras para saber que Ele se levantaria no terceiro dia. Que retornaria e daria autoridade à Sua igreja com Seu Espírito.

Quando você investir tempo com Jesus, você receberá mais Dele. A paixão do Senhor é viver em você e por você, ter Sua vida de modo que possa tocar esta geração. Cristo em vós, a esperança da glória. Esta é a diferença que está tocando este doente mundo perdido. Quando o mundo olha para você o que eles vêem? Garanto a você que quanto mais tempo que você gasta com Jesus o mais Dele você terá.

Pode ouvir o clamor? É um clamor impetuoso por mais de Sua presença. A Geração Benjamim é toda sobre Jesus. Ele deu à luz a este movimento de modo que possa fazer contato com esta geração e vice versa. Jesus enviou-nos Seu Espírito para ajudar-nos a cumprir o chamado de Deus em nossas vidas e ver esta geração caminhar na Sua presença e poder. O Espírito veio com um clamor que é “Aba Pai”. Esse é nosso clamor. Abra o seu coração hoje e receba o clamor do Espírito!!

Pr. Mike Tossas
Equipe GB
Retirado de http://www.gbinterligados.com/

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

“Marque sua Geração”

Se olharmos a historia, é possível notar, que as gerações passadas foram marcadas de alguma forma. Umas por guerras e conflitos, outras pela falsa liberdade escondida atrás de jargões como “sexo, drogas e rock roll”, “paz e amor”. Muitos jovens ainda hoje visualizam os velhos modelos, e buscam em “ídolos” do passado a falsa alegria, e os ideários que marcaram a época de seus pais.

Quem talvez, não lembre dos burburinhos criado por Roberto Carlos e sua Jovem Guarda, ou dos gritos estéricos das jovens que buscam atrair a atenção de um dos “Beatles”? Hoje vemos está geração, buscado estes mesmos falsos modelos na política, na televisão e na religião. Hoje se nota, cada vez mais, que o mundo precisa de modelos, de referenciais, de exemplos.

A Bíblia nos traz a historia de vários homens e mulheres que marcaram sua geração, e á influenciaram de tal forma, que foram capazes de mudar o destino trágico a que ela se destinava, e a levá-la por pastos verdejantes. Homens como Moises, Josué, Samuel, Davi e Ezequiel, mulheres como a samaritana e Maria Madalena, que conseguiram ser exemplos de coragem, liderança e disposição. Tornando-se modelos para os que os seguiam, e marcando suas gerações.

Assim, como eles, o Espírito do Senhor tem nos despertado a Marcar nossa Geração. Mudar o destino desta geração, que por muitos foi considerada perdida. Marcá-la de tal forma, que possamos declarar nossa identidade sem medo de preconceitos, declarar com ousadia, que somos a geração daqueles que amam, daqueles que buscam a face do Deus de Jacó.

Geração de pessoas transformadas em seu espírito, alma e corpo. Homens e mulheres que são transformados de gloria em gloria a imagem e semelhança de Cristo.

Jovens que poderão declarar com autoridade e poder “ sejais meus imitadores como sou de Cristo”.
O anseio que arde em nosso peito é de marcar está geração pela Glória do Deus Vivo. Mudar a realidade de prostituição, de drogas, de sonhos mortos, de pobreza material e miséria espiritual que assola está geração. E isso acontecerá quando a Gloria de Deus for revelar como espelho através de nos, quanto nos dispormos como jovens profetas, trazendo cura para as feridas desta geração, restaurando princípios, restituindo sonhos e projetos.

È chegada à hora de tomarmos as rédeas da historia de nossa geração, de sermos como Samuel, lideres que depõem o Rei Saul (da rebeldia, do ciúme, da inveja), e faça reinar a Davi (um trono de submissão, e intimidade para com Deus), homens e mulheres segundo o coração de Deus. Lideres como Moises que seguem a princípios. Lideres como Ezequiel, que não tem medo de enfrentar a estrutura já armada, e que ousadia limparão a imundície da casa de Deus, e convocará Seu povo a consagração e santidade. Lideres como a samaritana, que se despojarão das mascaras, e sem medo proclamarão o seu encontro com o Mestre. E como Maria Madalena, se espoliam do passado de escravidão pra se derramar aos pés do nosso Amado.

Você que fazer parte desta geração? Você quer “Marca sua Geração”? Está na hora de tomarmos a atitude, e nos levantar como Jovens Profetas desta geração.

Rondinelle Pereira Santos

Lider da Rede de Jovens
Ministerio Pedra Forte – Itagibá/ Ba

Retirado de http://www.gbinterligados.com

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Seu fruto tem prêmio.

“Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, provo os pensamentos, para dar a cada um segundo seus caminhos, segundo o fruto de suas obras.” Jeremias17:10.

Tenho em minha casa um limoeiro com espinhos. Durante toda minha vida, como vivia em apartamento, comprava a fruta no varejão. Não tinha outro lugar onde conseguir frutas. Assim era normal comprar o que desejava. Quando nos mudamos para a casa nova, além da grama do jardim que aprendi a cortar, me encantou a idéia de ter um limoeiro.

Agora intensificamos esse costume argentino de comer milanesa e colocar limão. E os limões que usamos os tiro de minha árvore. Têm muito mais suco do que os comprados e são muito mais ricos. É agradável ir ao jardim e colher o limão para colocá-lo à mesa. A comida tem outro sabor quando o fruto que uso é do meu jardim.

É gratificante ver a planta com frutos. Vamos ver como será durante o verão quando já não será mais época de limões, mas agora é muito agradável ir apanhá-los. Enquanto cortava um limão em casa, pensei em Deus e os frutos. Quanto Deus deve gostar de visitar o jardim de nossa vida e ver o fruto que estamos dando!

Ele é o lavrador perfeito e trabalha cada dia para melhorar a horta de nossa vida. Ele deseja poder ver os frutos de seu trabalho em nós e desfrutar do mesmo. Somos seu jardim e Ele tem direito de buscar seu fruto. O mais maravilhoso de Deus é sua generosidade.

Eu nunca agradeci ao limoeiro que me deu os limões. Simplesmente os pego e os uso. Deus, em contrapartida, tem outra forma de atuar. Disse Jeremias que quando Deus visita o jardim de sua vida, e desfruta do fruto que está dando, é tão bom que também te recompensa.

Deus não é devedor de ninguém. Ele sabe o esforço que custa ser um cristão fiel e manter os princípios da Bíblia quando todo o resto se deleita em quebrar as regras de Deus. Ele sabe o quanto é difícil se manter santo em meio a tanta pornografia, não se pendurar num cabo ainda que todos o façam, chegar virgem ao matrimônio, não faltar ao trabalho ou chegar tarde, não se drogar, evitar a mentira neste mundo corrupto, matar a indiferença e sentir paixão por Deus.

Deus conhece o custo de seu esforço e por isso te recompensa.

Daniel Perez Cliffe
Traduzido por Thaíse Dias Lima
Retirado de http://irmaos.com/

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Você luta por quem?

A notícia estava em todos os jornais: “Brasileiro morre no Líbano lutando pelo Hezbollah”. E um detalhe de arrepiar qualquer um é que Ibrahim Saleh, a vítima brasileira, tinha apenas 17 anos.

A leitura cuidadosa do noticiário logo traz outras informações sobre as escolhas desse jovem: “Foi atraído muito cedo pela ideologia do grupo xiita e não queria ter uma morte qualquer. Segundo a família, o adolescente não chegou nem a fazer planos para quando terminasse os estudos. Não pensava em faculdade ou profissão. Começou a treinar aos 13 anos”.

Aos 17 anos, a maioria dos jovens brasileiros está longe de querer qualquer compromisso, ainda mais que lhe custe a vida. Muitos, aliás, estão sempre a lembrar aos pais que estão na fase da curtição, precisam se divertir, sair com os amigos, namorar. Se sobrar um tempinho, dá até para estudar.

Mesmo quando os anos passam e as escolhas mudam, não há garantias de que haverá interesse em tomar decisões firmes, que revelem o compromisso com um ideal maior, que vá além das questões enfrentadas no dia-a-dia. É preciso estudar, depois é preciso arrumar um emprego, é necessário casar, ter filhos, formar uma família.

É claro que ninguém está dizendo que a atitude radical de Ibrahim Saleh deva ser imitada. Entretanto, refletir sobre a conduta do jovem nos leva a pensar sobre nossas próprias escolhas. Quem decide sacrificar a própria vida em favor de um ideal – é óbvio – não tem dúvidas de que esse ideal é o bem mais precioso de que dispõe.

Daí, imaginar que uma pessoa tão jovem seja capaz de renunciar ao seu bem-estar por uma causa nos leva a sentir uma pontinha de vergonha: que tipo de cristãos temos sido? Será que temos o mesmo zelo pelas coisas espirituais quanto pelas coisas materiais? O que estaríamos dispostos a renunciar pelo Senhor? Será que a causa de Jesus merece mais do que temos empenhado?

Cada um precisa pensar e responder sinceramente a essas questões. Ibrahim Saleh mostrou que a pouca idade não é uma desculpa para as grandes decisões. Ele doou sua vida ao Hezbollah. E, nós, temos doado nossas vidas a quem? Até onde estamos dispostos a caminhar dentro dos planos de Deus?

Chega uma hora na vida em que as respostas não virão de nossos pais, de nossos professores ou de nossos amigos. Cada um terá que decidir por si, prestando contas a Deus por isso. Que a sua escolha seja sempre a de ser uma testemunha do Evangelho, que não se envergonha, que não se intimida com o bombardeio inimigo, que não dá importância às coisas secundárias que vão surgindo ao longo do caminho.

As mesmas notícias nos jornais mostram que hoje há cerca de 30 mil jovens no sul do Líbano prontos para entrar na luta. E você, está pronto para batalhar por quem? “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” (Sl 116.12.)

Francis Rose
Jornalista e colaboradora do portal Lagoinha.com
Retirado de http://novo.lagoinha.com